Para una etnografia sensível da experiência urbana ordinária. Retornos sobre os bastidores de alguns trabalhos de campo colaborativos - Ecole Centrale de Nantes Accéder directement au contenu
Article Dans Une Revue Cadernos Proarq. Revista de arquitetura e urbanismo do Proarq Année : 2017

Para una etnografia sensível da experiência urbana ordinária. Retornos sobre os bastidores de alguns trabalhos de campo colaborativos

Résumé

Essas questões atravessam alguns dos meus trabalhos de pesquisa recentes, relativos à asseptização das ambiências pedestres, aos enigmas levantados pelo reordenamen to das mobilidades urbanas contemporâneas ou, ainda, aos modos de habitar um litoral sujeito a grandes riscos de erosão e submersão marinha. Embora a ecologia sensível por trás de cada um desses trabalhos faça valer o lugar do sentir e das ambiências urbanas nas dinâmicas homem/meio ambiente – renovando, assim, problemáticas tingidas de espacialismo –, ela também questiona diretamente as maneiras de observá-las e descrevê-las em contexto, ou seja, em sua complexidade, suas configurações mútuas e sua instabilidade. O parti pris compartilhado por esse trabalhos consiste em trabalhar tais problemáticas in situ, ou seja, imergindo-se em campos por vezes problemáticos, com outros coletivos de pesquisadores, vindos de áreas disciplinares distintas. Prevalece, nessa escolha, o argumento a favor de uma pesquisa “em ato” e “em carne”, atenta a pontos de vista moldados in situ tanto por “fazeres” quanto por vínculos (Hénnion, 2015). Essa dinâmicas são, então, assimiladas caminhando, por meio de diversas experiências metodológicas (Fiori & Thomas, 2016), as quais, por experenciarem o corpo e os sentidos do pesquisador, o obrigam constantemente a deslocar seu olhar e interrogar a ordinariedade do “ser e vivenciar juntos”. Por conseguinte, são tanto os bastidores da pesquisa – não raro, calados – quanto essas experiências metodológicas – e, com elas, as adaptações a contextos (acadêmicos, disciplinares, práticos), com frequência, poucos familiares, as hesitações, os deslizamentos dos questionamentos tornados necessários pelo campo, os debates que acompanham essas mudanças de perspectivas – que busco relatar aqui, mostrando em que e como uma atenção à experiência urbana ordinária não pode, no fim das contas, se desfazer de um compromisso localizado, feito de experiências, de desejos, mas também, de controvérsias.
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Citer

Rachel Thomas. Para una etnografia sensível da experiência urbana ordinária. Retornos sobre os bastidores de alguns trabalhos de campo colaborativos. Cadernos Proarq. Revista de arquitetura e urbanismo do Proarq, 2017, 27, pp.16-30. ⟨hal-01533255⟩

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